FILMES QUER MERECEM SER VISTOS
RAIN MAN

Quando o pai de Charles Babbit (Cruise) morre, ele herda mais do que pediu. Em vez de dinheiro e propriedades, Charlie descobre que tem um irmão mais velho, Raymond (Hoffman), para quem a maior parte da herança foi deixada.
O filme narra a determinação inicial de Charlie em resgatar a sua parte do direito dos bens de seu pai, mas as coisas se complicam quando descobre que seu irmão é autista e que, antes que possa tirar a fortuna dele, deve aprender a se comunicar com o irmão, ganhar sua confiança e tentar entendê-lo.
O brilhantismo deste filme sustenta-se mais em sua simplicidade do que em quaisquer tentativas ousadas. O público e Charlie estão, ao mesmo tempo, aprendendo sobre as condições de Raymond, chocando-se, surpreendendo-se e sofrendo com as complicações desta condição pouco compreendida.
A ironia aparece quando se torna evidente que Raymond não se interessa pelo dinheiro e, do ponto de vista de Charlie, pelo menos, isso significa que ele não tem destino para sua herança. Contudo, quando viajam juntos pelo país, cresce entre os dois um entendimento mútuo e um vínculo fraternal começa a florescer, esfriando o plano de Charlie de simplesmente tirar a fortuna de Raymond. Dustin Hoffman leva sua atenção a um novo nível neste filme, e o relacionamento entre os dois atores principais é o maior segredo de seu sucesso.
(Fonte: Filmes que merecem ser vistos, Larousse).
EUA 1988
DIREÇÃO: Barry Levinson
ELENCO: Dustin Hoffman, Tom Cruise, Valeria Golino, Gerald R. Molen, Jack Mudorck.
ROTEIRO: Ronald Bass, Barrry Morrow, baseado em sua história.
FOTOGRAFIA: John Seale.
PRODUTORES/COMPANHIAS PRODUTORAS: Mark Johnson, Gerard R. Molen, David McGiffert, Gail Mutrux, Peter Guber, John Peters/Guber Peter, Company, Mirage Entertainment, Star Partners II Limited.
PREMIAÇÕES DA ACADEMIA (1989)
MELHOR ATOR PRINCIPAL: Dustin Hoffman.
MELHOR DIRETOR: Barry Levinson
MELHOR FILME: Mark Johnson
MELHOR ARGUMENTO, ROTEIRO ORIGINAL: Ronald Bass, Barrry Morrow
OUTRAS INDICAÇÕES DA ACADEMIA:
MELHOR DIRETÇÃO DE ARTE/ CENOGRAFIA; Ida Randon, Linda DeScenna.
MELHOR FOTOGRAFIA: John Seale.
MELHOR EDIÇÃO: Stu Linder
MELHOR MÚSICA/TRILHA SONORA ORIGINAL: Hans Zimmer.