REVISÃO DE TEXTOS – REESCRITAS – FILMES QUE MERECEM SER VISTOS.

OS MELHORES ANOS DE NOSSAS VIDAS (The Best Years of Our Lives). O filme é tão eterno como o tema que ele aborda: homens voltando da guerra. Mostra como as pessoas lidam com a reintegração à vida cotidiana ao voltarem para a casa depois que sofreram tanto. Cada um dos três protagonistas tem de lidar com o seu próprio demônio interior e deve, de alguma forma, ajustar suas experiências da Segunda Guerra Mundial com a vida em família e normalidade mundana de Boone City,
Al (March) tem de se esforçar  e ir conhecer os dois filhos que já mudaram tanto. Ele, inicialmente, parece se adaptar muito bem à vida moderna e até mesmo consegue de volta seu antigo emprego no banco; contudo, parece que a guerra o transformou profundamente e quando se trata dos companheiros e ex-membros das forças armadas, ele é bastante flexível e aprova empréstimos sem exigir a documentação necessária.
Homer (Russell) perdeu ambas as mãos durante a guerra e, ao voltar, acha difícil reacender seu relacionamento com a noiva, Wilma (O’Donnell). As preocupações óbvias sobre sua deficiência parecem externar muito mais do que o medo pela rejeição física –, ele havia mudado e não conseguia mais expressar os seus sentimentos. O terceiro homem, Fred (Andrews), a princípio não consegue nem mesmo encontrar sua esposa, mas, quando isso acontece, sua leviandade os separa mais uma vez. Este filme é uma lembrança pungente do alto preço oculto da guerra e da perturbação dos homens que lutam por seu país e descobrem que eles e a terra pela qual sofreram foram irrevogavelmente modificados pela experiência.
(Fonte: Filmes que merecem ser vistos).
EUA, 1946.
DIREÇÃO: William Wyler.
ELENCO: Myrna Loy, Frederic March, Dana Andrews) Teresa Wright, Virginia Mayo e Harold Russell   
ROTEIRO: Robert.E. Sherwood e MacKinlay Kantor. Baseado no Romance “Glory for Me”, de MacKinlay Kantor.
FOTOGRAFIA: Gregg Toland.
PRODUTORES/COMPANHIAS PRODUTORAS: Samuel Goldwyn/ Samuel Goldwyn Company.

PREMIAÇÕES DA ACADEMIA (1947)
MELHOR ATOR PRINCIPAL: Frederic March.
MELHOR ATOR COADJUVANTE: Harold Russell.
MELHOR DIRETOR: William Wyler.
MELHOR EDIÇÃO: Daniel Mandell.
MELHOR MÚSICA/TRILHA SONORA DE DRAMA E COMÉDIA: Hugo Friedhofer.
MELHOR FILME: Samuel Goldwyn.
MELHOR ARGUMENTO/ROTEIRO: Robert E. Sherwood.

OUTRAS INDICAÇÕES DA ACADEMIA:

MELHOR GRAVAÇÃO DE SOM: Gordon Sawyer/ Departamento de Som dos Estúdios de Samuel Goldwyn.
PRÊMIO HONORÁRIO: Harold Russell: “Por levar esperança e coragem a seus companheiros veteranos em sua aparição em Os Melhores Anos de Nossas Vidas”.